A luz e o túnel

O túnel é sempre um caminho, no escuro sabendo que a luz chegará: sempre há luz no fim do túnel. Na escuridão em que estamos, não se vê luz. E o pior, dia 25 de janeiro querem destruir o túnel, talvez o caminho único para retornamos à democracia! Porque eleição sem Lula não é eleição, é farsa. 

Infelizmente, não há luz. E não haverá caminho. E completando o que querem fazer, não haverá mais nem túnel: quando acordarmos, o país já foi vendido e eles estarão onde sempre quiseram estar: em Miami, os tipo Luciano Huck; em Paris, os tipo FHC; em Damasco, os tipo Bolsonaro; em algum convento medíocre os tipo Geraldo Alckmin. Os tipo Michel Temer, Eliseu Quadrilha e Moreira Franco, tendo já prestado seus serviços, acomapanharão Eduardo Cunha, sob as garras do funcionário do Departamento de Estado e da CIA, o Doutor Angélico, aquele da indústria das delações facilitadas a troco de algum troco, ops! desculpem, não é troco, é denúncia a Lula o que o compra. Não importa que seja denúncia falsa, que em sua vara até reportagem de jornal vira prova.

João Wanderley Geraldi é reconhecido pesquisador da linguística brasileira e formou gerações de professores em nosso país. Há já alguns anos iniciou esta carreira de cronista-blogueiro e foi juntando mais leitores e colaboradores. O nome de seu blog vem de sua obra mais importante, Portos de Passagem, um verdadeiro marco em nossa Educação, ao lado de O texto na sala de aula, A aula como acontecimento, entre outros. Como pesquisador, é um dos mais reconhecidos intérpretes e divulgadores da Obra de Mikhail Bakhtin no Brasil, tendo publicado inúmeros livros e artigos sobre a teoria do autor russo.